Vereadores garantem que “João” concluirá a Estação Cidadania no entorno do Amigão
Vereadores de oposição, na Câmara Municipal, receberam a garantia do governo do estado de que será concluída a Estação da Cidadania, no entorno do estádio Ernany Sátiro (O Amigão), em Campina Grande.
Anderson Almeida (MDB) iniciou agradecendo ao prefeito Bruno Cunha Lima, pela assinatura do documento de uso e ocupação do terreno ao lado do Estádio O Amigão, para a conclusão da construção da Estação da Cidadania, disse que não poderia deixar de agradecer. Ele disse ainda que o vice-governador eleito, Lucas Ribeiro comunicou que o documento tinha sido encaminhado em 2021 e não tinha recebido resposta.
Anderson acrescentou que através de um ato coletivo com a participação de vereadores e ex-vereadores o resultado foi positivo. A partir de agora, vai ser cobrada do governo do Estado através da Suplan em Campina Grande, a conclusão da obra o mais rápido possível.
Waldeny Santana (UNIÃO) pela liderança parabenizou o grupo de oposição que reivindicaram o uso do solo no entorno do Amigão, mas fez o alerta de que o problema de drenagem de águas pluviais irá comprometer o Parque Linear do Tambor, a Rua Engenheiro Saturnino de Brito e ruas paralelas. “Se não resolver o problema da Rua Engenheiro Saturnino de Brito, vão criar um problema maior. São quatro pontos de alagamentos destacados em Campina, pela Secretaria de Planejamento e um dos pontos vai ocasionar alagamento na Rua do Tambor”, destacou.
O vereador ainda disse que fará questão de registrar os problemas que serão ocasionados e relembrou que esse é um tema que acompanha e reivindica desde 20 de abril de 2021 e que inclusive, esse é um entrave técnico que impediu a conclusão do Estádio, devido ao alto valor da obra.
Anderson Almeida (MDB) registrou que também se preocupa e citou a importância de uma reunião ou audiência pública com a CAGEPA e os secretários responsáveis, para esclarecer se a drenagem de águas pluviais é de responsabilidade do estado ou do município.
Na manhã desta quarta-feira (30), a 111ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Campina Grande, realizada em formato híbrido, foi presidida pelo vereador Anderson Almeida (MDB) e secretariada por Alexandre Pereira (UNIÃO), contando com a participação de 18 parlamentares.
TRIBUNA
Rostand PB (PP) agradeceu ao prefeito por assinar o documento que dá autorização a construção do Espaço Cidadania. Em seguida, falou sobre a operação da Receita Federal em Campina Grande que recolheu produtos de comerciantes do shopping popular Edson Diniz e de camelôs.
O vereador registrou a dificuldade que estes profissionais enfrentam e que apenas os pequenos perdem suas mercadorias. “Porque não se fecha o porto de Santos e as grandes redes de lojas?”.
Disse ainda que o correto seria fechar as fronteiras e combater a chegada das mercadorias até o país, pois muitas vezes os pequenos comerciantes não tem culpa dos produtos falsificados ou contrabandeados, mas são eles que ficam no prejuízo.
Olímpio Oliveira (UNIÃO) iniciou a sua fala citando uma frase do desembargador Juarez Farias, “ser forte com os fracos é muito fácil, quero ver ser forte com os fortes”, destacando a fala de Rostand Paraíba. O vereador lembrou que a cobrança de imposto é na fonte, e que geralmente as autoridades passam a mão na cabeça dos grandes sonegadores do país.
Olímpio voltou a falar dos números do IDEB e da sua preocupação com os 620 alunos que estão fora das salas de aula. Disse que não se pode ignorar os dados fornecidos pelo governo do estado. “Eu quero saber onde estão esses 620 jovens’’.
O parlamentar ressaltou que não existem políticas públicas para os adolescentes em Campina Grande e que a sociedade está apenas para apontar a forma como os jovens vivem, mas sem dar uma resposta de projeto de política pública, sobretudo na educação.
“A escola tem que ser mais atrativa do que a esquina e do semáforo, do que a boca de fumo e do crime. O estado brasileiro é negligente e eu falo das três esferas’’ – disse.
Por fim, falou da sensação de impotência que sente e de como é desonesto ter os dados nas mãos e não fazer nada para transformar estes dados, além de fazer um apelo para as autoridades constituídas do Estado.
Anderson Almeida (MDB) destacou o tema importante do vereador e aproveitou para comentar a nota oficial que recebeu do Instituto Federal da Paraíba, no dia de ontem, com a retirada de recursos no valor de mais de 5 milhões. ‘Olha como tratamos a educação no Brasil. Eu queria conclamar essa CASA, para que a gente possa marcar uma reunião com os diretores do IFPB-CG, para que a gente possa dialogar com a classe educacional e bater nas portas em Brasília e nos ministérios’’ – disse.
Janduy Ferreira (PSDB) disse que ficou feliz com o gesto do prefeito Bruno Cunha Lima ao governo do Estado, para a conclusão da Estação Cidadania, perto do Amigão. No entanto, continua cobrando uma resposta sobre a mudança da Casa da Cidadania, e da necessidade de uma unidade no bairro das Malvinas, além de citar diversas obras do Governo do Estado que estão paradas na cidade de Campina Grande.
Ele citou um equipamento na Rua dos Pau D’arcos que está abandonado, o CAIC José Joffily, a Escola Estadual do Aluízio Campos que não foi construída, o início das obras do Hospital de Clínicas no novo terreno e outras obras, destacando que estas são solicitações da população que o vereador tem ouvido. A gente precisa dar uma resposta a comunidade que cobra posicionamentos dos governos do Município e do Estado.
Alexandre Pereira (UNIÃO) iniciou a sua fala, mencionando que a oposição sabiamente tem trazido temas de responsabilidade da gestão municipal, e que os vereadores de situação, não tem trazido para o debate os temas que são de responsabilidade do governo do Estado.
Disse ainda que é preciso que as pautas cheguem até os vereadores para que eles possam repercutir na CASA. Nesse sentido, o vereador informou que existe uma solicitação da gestão do município, do prédio que funcionava a antiga Vaca Mecânica, nas Malvinas, mas que o governo do Estado até o momento não deu respostas. O intuito é a construção de uma unidade básica de saúde no local. Além disso, o vereador ainda citou obras paradas, os antigos galpões ao lado da CEASA, que foram doados ao governo do Estado pelo município, mas que até o momento não tomou nenhuma providência.
Alexandre também mencionou o CAIC José Joffily. ‘Preferem fazer uma obra ao lado do estádio do amigão, do que fazer uma unidade escolar’ – destacou.
Sargento Neto (PL), solicitou um aparte e citou a necessidade de construção de uma base de Polícia Militar no Bairro dos Portais, que já teve o terreno doado pelo governo municipal. O vereador disse que esse foi um pleito que conseguiu em diálogo com o prefeito Bruno e que estão aguardando o governo João Azevedo, para que ele possa receber do prefeito o documento do terreno.
Alexandre deu continuidade à sua fala, e também citou a doação no Aluízio Campos, também para a construção de uma base da Polícia Militar e a construção da Escola no local, mas que ainda não foi feito. “Isso foi promessa do governo”, frisou.
Olímpio Oliveira (UNIÃO) fez destaque às falas do vereador Alexandre e mencionou que a pior coisa que tem é o político que gera expectativas e não se cumpre. “Que fique esse recado, não só para o prefeito, mas para o governador, pois quando chega uma campanha e quer mostrar o que fez, não se tem”. Acrescentou que o que muda a vida do povo é a obra que se consegue utilizar e que irá fazer um levantamento de obras paradas do governo municipal e do Estado.
Alexandre (UNIÃO) encerrou a sua fala, prestando solidariedade aos profissionais que foram agredidos dentro das suas bases e dos furtos que ocorreram na Delegacia, que de acordo com Olímpio Oliveira, está desativada.
Anderson Almeida (MDB) informou para o vereador Janduy, a respeito do uso do prédio da antiga Vaca Mecânica, que se for o mesmo local, já existem os recursos para construção de um Restaurante comunitário, através de verba parlamentar do senador Veneziano Vital do Rêgo.
O vereador Waldeny Santana (UNIÃO) também concordou com a necessidade de discutir a respeito de alvarás e de obras paradas, além de tratar novamente a respeito da Casa da Cidadania no shopping Partage, que frustrou a expectativa de profissionais que trabalham no Terminal Argemiro de Figueiredo.
O vereador Alexandre disse que acredita existir um lobby muito grande para essa mudança de local. “Esta luta que o vereador Waldeny está travando, também poderia ter respaldo da bancada de oposição”.
Por fim, Waldeny, concordou com a solicitação da audiência pública para que se possa convocar os autores, pois todos querem que as obras aconteçam e que o debate produtivo em defesa do interesse comum e coletivo possa avançar.
O vereador Anderson Almeida encerrou os trabalhos convidando os parlamentares para a sessão ordinária desta quinta-feira (1º de dezembro), a ser realizada em formato híbrido, a partir das 9h30.
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DIVICOM/CMCG