Foto: Josenildo Costa/CMCG


Nesta quarta-feira (9), o vereador Saulo Noronha (SD), presidiu a 4ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Campina Grande, em formato híbrido, que contou com a presença de 20 parlamentares.

Os trabalhos foram secretariados por Rubens Nascimento (DEM). Além da aprovação de requerimentos, os vereadores debateram a respeito das Leis aprovadas pela CASA em benefício da população, e que não são cumpridas. Eles apelaram a quem de direito, que fiscalizem e exijam o cumprimento das Leis.

PEQUENO EXPEDIENTE

Jô Oliveira (PCdoB) iniciou a sua fala lembrando a barbárie ocorrida há 10 anos, em 12 de fevereiro de 2012, na cidade de Queimadas, com o registro de estupro e feminicídio.

Ela informou que a cada minuto uma mulher é tratada com violência, e lamenta que o responsável e mentor do fato continue foragido, e o seu pedido é que, quem o conheça e tenha alguma informação, que o denuncie.

Queimadas fará o lançamento de um Memorial a Michele e Isabele. “Este é um registro que faço com pesar. A luta contra a violência deve ser um compromisso coletivo”, frisou.

Janduy Ferreira (PSD), usou a Tribuna para apresentar um balanço das suas atividades parlamentares, e lembrar que acompanhou nas ruas um problema por mais de 10 anos.

Ele informou que, em 2017, foi aprovada uma Lei de sua autoria que a Energisa deveria fiscalizar e acompanhar o trabalho de manutenção das empresas de telecomunicação. “O que se vê na cidade são postes de iluminação pública com dezenas de fios de cabos, já cheguei a contar 80 em um poste. É triste ver nossa cidade nesta situação. Se a Lei fosse cumprida, o panorama seria outro”, concluiu.

Sargento Neto (PSD) falou a respeito da segurança hídrica e fez um agradecimento ao presidente Bolsonaro que esteve na cidade de Monteiro para acionar a válvula que levará a água de transposição do rio São Francisco para o estado do Rio Grande do Norte.

Ele informou ainda que recebeu mensagem do Ministério de Desenvolvimento Regional que o eixo leste está em funcionamento normal.

Disse ainda que Boqueirão está com 28,6% da sua capacidade, o que representa 133 milhões de metros cúbicos de água, mas que o uso da água deve ser racional, já que a água é vida e ter água é um bem maior.

Alexandre Pereira (PSD), também falou da Leis que não são obedecidas, e que ficam caducas. “Temos duas leis que não são obedecidas. Em 2014, a Lei de controle dos estacionamentos da cidade. Não sei porque não funciona.

A Lei das Sacolas foi revogada). A Lei que exigia que cada carro novo vendido pelas concessionárias, que fosse plantada uma árvore. Agora, o setor de Meio Ambiente me chama para que eu faça mudanças na lei, o que é lamentável”, frisou.

A Lei de Reuso de água em condomínios, poucos empreendimentos utilizam o reuso da água.

A Lei de que os novos edifícios tenham um elevador que possa transportar uma maca, também não é cumprida.

O vereador diz que se faz necessário a criação de uma Comissão das Leis Caducas.

Ao encerrar sua fala, fez uma homenagem póstuma a José Targino Maranhão, que ontem completou um ano do seu falecimento e que foi um homem trabalhador e que deixou um legado de grandes ações.

Foto: Josenildo Costa/CMCG

Olímpio Oliveira (PSL), agradeceu a Alexandre que trouxe à lembrança a morte de José Maranhão. Disse que conviveu com ele por muito tempo. E disse que vai fazer a reapresentação à mudança na Lei Orgânica e que sonha com a aprovação da CMCG do Orçamento Impositivo. “Campina precisa e espera muito mais do Poder Legislativo”, concluiu.

MINUTO DE SILÊNCIO

Foi solicitado um minuto de silêncio em memória póstuma a senhora Maria de Fátima Batista, moradora do Bairro do Jeremias.

GRANDE EXPEDIENTE

Anderson Almeida (PODEMOS), fez uma conclamação à Câmara no sentido de todos reparar uma injustiça, com 13 famílias, que há 30 anos residem no final da Rua Santa Catarina, na Liberdade, e que agora a Justiça está apontando irregularidades

“A gente precisa conversar com o prefeito, para que o Executivo encaminhe um projeto de lei para a doação desta parte da rua. A Câmara já aprovou a doação de uma parte de uma rua para uma empresa, esta não é uma briga política partidária, é uma briga política social, e precisamos da união de todos”, afirmou.

Waldeny Santana (DEM), mais uma vez falou do trabalho do seu mandato nas ruas, e disse que está acompanhando a situação da ocupação Luiz Gomes, que precisa ser resolvida, e no próximo sábado voltará ao local para conversar com as pessoas.

Disse que voltou a Porteira de Pedras para conversar com os moradores que reivindicam melhorias no transporte público e na infraestrutura.

Foto: Josenildo Costa/CMCG

Saulo Noronha (SD) usou a Tribuna da Câmara para falar da situação do atendimento bancário na cidade. ‘É brincadeira o que arrecada os bancos nacionais, quatro tiveram um lucro de 23 bilhões no terceiro trimestre de 2021, 33% a mais do que no mesmo período de 2020’, frisou.

Ele aproveitou a oportunidade para solicitar ao Procon Municipal fiscalização ampla na rede bancária, já que é vergonhoso, desumano e injusto com as pessoas, um absurdo que é dolorido e sofrido. Saulo defendeu ainda a realização de uma Audiência Pública. Tem bancos que têm apenas três caixas para atender 100 pessoas.

LEITURA DE REQUERIMENTOS

O secretário dos trabalhos, Rubens Nascimento (DEM), fez a leitura dos 129 requerimentos que foram aprovados por unanimidade, em blocos: Voto de Pesar; Votos de Aplausos; requerimentos encaminhados às Secretarias e outros setores, como o de iluminação pública.

O vereador Saulo Noronha (SD), encerrou os trabalhos convidando os parlamentares para a sessão ordinária desta quinta-feira (10), a ser realizada em formato híbrido, a partir das 9h30.

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DIVICOM/CMCG

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