Vereador traz denúncia de atendimento médico no Hospital João XXIII
Na manhã desta terça-feira (18), a 94ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Campina Grande, realizada em formato híbrido, presidida por Eva Gouveia (PSD) e secretariada por Saulo Noronha (SD), contou com a participação de 19 vereadores. Durante a sessão foram aprovados por unanimidade, 65 requerimentos e uma Ata.
O vereador Alexandre Pereira (UNIÃO) trouxe denúncias realizadas por familiares de pacientes internados no Hospital João XXIII. Na primeira denúncia, a familiar responsável informa que o seu pai encontra-se hospitalizado há 15 dias e só sairá após a implantação de um marca-passo. No entanto, segundo ela, o médico teria dito que existe uma problemática na compra do equipamento, pois o estado repassa a verba para a Prefeitura, que não paga o valor cobrado pela empresa fornecedora.
Alexandre informou que esta é uma mentira e transmitiu o segundo áudio, com uma outra denúncia. A denunciante afirma que um médico do Hospital João XXIII, não ‘chegou a cobrar, mas disse que pelo SUS demora muito e que o valor fica entre 18 e 30 mil’’. Segundo ela, a família deveria fazer uma vaquinha para realização da cirurgia de angioplastia. Ela ainda disse que já é a terceira vez que o paciente necessita de internação.
O vereador Alexandre fez um destaque para a sugestão do médico e disse que, “alguém precisa fazer alguma coisa. O Hospital João XXIII é a fila da morte. O HU é um caso perdido. Quando é que alguém vai fazer alguma coisa a respeito?”, questionou. Ele ainda ressaltou que apenas o poder público pode dar uma resposta e que o secretário municipal e o Estado, precisam chamar o feito à ordem.
TRIBUNA
Rostand Paraíba (PP) iniciou a sua fala tratando sobre os requerimentos de sua autoria já aprovados na Câmara, relativos à asfaltamento e calçamento das ruas Arruda Câmara, José Aranha, Lino Gomes Filho, José Gomes de Farias, Hortêncio Ribeiro e outras ruas da Zona Leste de Campina Grande. Além desses, também mencionou o projeto das Arenas Municipais em todo compartimento de Campina Grande, solicitando ao prefeito que realize as ações relativas aos projetos que já foram aprovados. Ainda neste sentido, ele ainda fez uma crítica aos moradores, líderes da comunidade, que dizem aos moradores que são os responsáveis pelas ações realizadas nos bairros, sendo que toda ação precisa ser aprovada na Câmara Municipal, por meio dos vereadores e realizada pelo Poder Executivo.
Janduy Ferreira (PSDB), lembrou que o 18 de outubro é comemorado o Dia do Médico, e parabenizou toda a classe médica. Disse ainda que neste 18 de outubro completa um ano e quatro meses da morte do seu irmão José Jhonson Ferreira, vítima da covid-19.
‘As pessoas falam muito da política e esquecem de coisas importantes. É importante lembrar dos familiares que perderam entes queridos em decorrência da Covid-19. Hoje estamos dando outras prioridades, deixando para trás o legado das pessoas que foram vítimas na pandemia’.
Saulo Noronha (SD), tratou mais uma vez de um assunto recorrente referente ao DETRAN, que nas cidades virou posto de atendimento. Tem que ser feito um agendamento, mas para conseguir tem que ser feito um malabarismo.
De acordo com o vereador, hoje não se consegue mais realizar um emplacamento de veículo, realizar a mudança de categoria, renovar uma carteira de habilitação, entre outros serviços, sem antes o cidadão realizar um cadastro para ser atendido.
Neste sentido, ele menciona que existem pessoas que não possuem computador ou um aparelho telefônico eficiente e não conseguem fazer um cadastro e adentrar no espaço que é público, dificultando assim o seu atendimento.
Além disso, ele ainda informou que alguns acessos só podem ser realizados na cidade de João Pessoa. “Isto é lamentável, o cidadão ter que sair do Alto Sertão até a Capital. A pandemia acabou. Até quando terá que se fazer um cadastro para adentrar no espaço público que é o DETRAN?” – questionou.
Waldeny Santana (UNIÃO), iniciou a sua fala divulgando o evento que será realizado no Instituto Borborema, do dia 12 a 15 de novembro, denominado de VI Jornada Quebra Quilo, no Garden Hotel. O vereador indicou a todos conhecerem, principalmente aqueles que disseram que o professor Olavo de Carvalho não tem relação alguma com a cidade de Campina Grande, após a sua propositura que solicitou a destinação de nome de rua e de praça com o nome do professor.
Sobre isso, ele ainda destacou que as pessoas não criticaram o Projeto de Lei de nº 178, que altera o calendário, para incluir o dia 14 de dezembro como o dia municipal Tarso Pereira de Lima.
Waldeny disse que não discorreu sobre a pessoa, visto que a mesma já faleceu, no entanto informou que o senhor citado no projeto, possui uma extensa ficha policial e foi morto em uma abordagem policial, cometendo delitos. “Esta mesma imprensa que criticou veementemente a denominação da praça e da rua em torno do nome do professor Olavo, fez vistas grossas para este projeto de lei’’, destacou.
O vereador também denunciou a panfletagem que está sendo realizada dentro da Universidade Federal de Campina Grande, com o título ‘’Enterrar Bolsonaro para recuperar a educação’’. Segundo ele, isso configura crime eleitoral e gostaria que a imprensa divulgasse.
Em seguida, tratando das ações no âmbito municipal, informou que o prefeito Bruno Cunha Lima entregou três mil computadores e TV de led, além das diversas intervenções nas escolas do município, como exemplo do programa de autoria do vereador Alexandre, que propôs a entrega de óculos para as crianças nas escolas. Ele também agradeceu à Secretaria de Serviços Urbanos pela realização de limpeza no entorno do Sindicato dos Bancários.
Por fim, o vereador disse que até hoje não escutou uma explicação plausível da liderança da oposição, a respeito da transferência da Casa da Cidadania, que foi anteriormente anunciada pelo governador que seria transferida no Terminal Argemiro de Figueiredo, mas que depois mudou para o shopping Partage, com a necessidade de pagar aluguel e estacionamento. ‘Esta é uma pergunta que Campina quer a resposta’, frisou.
PELA LIDERANÇA
Waldeny Santana (UNIÃO) também trouxe uma informação a respeito da instalação de uma unidade da Casa da Cidadania no terminal rodoviário de João Pessoa e questionou porque Campina Grande também não pode ter uma Casa da Cidadania no terminal rodoviário Argemiro de Figueiredo, como sugerido pelo vereador, e posteriormente anunciado em rádio pelo governador.
Olímpio Oliveira (UNIÃO), direto da 15 de Novembro, nas imediações da Escola Municipal Heleno Henriques, mostrando um verdadeiro lixão por trás da escola.
O vereador disse que esta é uma denúncia feita por moradores e pais dos alunos, visto que está sendo depositado uma grande quantidade de entulhos, resto de construções e até lixo doméstico a céu aberto.
Ele também informou que vândalos tocam fogo no lixo, a fumaça vai para dentro da escola, causando problemas respiratórios nas crianças ou agravando aquelas que já possuem. Olímpio ressaltou que as empresas responsáveis, ao invés de realizar o pagamento da taxa para alocação correta no aterro do município, estão depositando o lixo no local de forma irregular.
LEITURA DOS REQUERIMENTOS
Votos de Pesar: Às famílias de Catarina Marques; Edilandia Dias Reis; Jeová Lira da Silva; Severino Francisco da Silva (Biu da Batata): e Eraldo Eloy,
Votos de Aplausos: Ao Senador eleito Efraim Filho, em reconhecimento do seu trabalho; Ao Dia Nacional do Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional; Ao Coronel Jean Benício (BM); Lucas dos Santos (Luquinha do Acordeon); Renildo Bezerra de Albuquerque (Seu Branco); e Abdias Alves de Souza (Abdias do Acordeon).
Votos de Congratulações: Aos professores pela passagem do Dia do Professor, em 15 de outubro; A população de Campina Grande pelos 158 anos de emancipação política.
A vereadora Eva Gouveia (PSD) encerrou os trabalhos convidando os parlamentares para a sessão ordinária a ser realizada em formato híbrido, nesta quarta-feira (19), a partir das 9h30.
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DIVICOM/CMCG