Foto: Josenildo Costa/CMCG


Os vereadores Saulo Noronha (SD) e Marinaldo Cardoso (Republicanos), presidiram 38ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Campina Grande, realizada em formato híbrido, com a participação de 18 parlamentares. Os trabalhos foram secretariados por Jô Oliveira (PCdoB).

Após a leitura do expediente, o vereador Alexandre Pereira (UNIÃO) solicitou um minuto de silêncio em memória da missionária Marlene Silva de Andrade, que morreu no final de semana na UPA do Dinamérica, à espera de uma vaga no Hospital João XXIII.

De acordo com o parlamentar, a senhora Marlene fez uma cirurgia cardíaca e que de acordo com o médico da UPA, ela tinha que fazer uma cirurgia de urgência. “Ela entrou caminhando e falando e não resistiu a esperar, e infelizmente faleceu”.

PEQUENO EXPEDIENTE

Jô Oliveira (PCdoB) usou a Tribuna para convidar os vereadores para a audiência pública que vai debater o sistema de transporte público de Campina Grande, que suspendeu o atendimento aos moradores dos distritos da cidade.

Alexandre Pereira (UNIÃO) lembrou que na última terça-feira (3), uma audiência pública tratou da regulação de leitos para o HUAC – Hospital Universitário Alcides Carneiro e João XXIII. Disse que o HU é um caso perdido.

Ele destacou que a missionária Marlene Alves, de 62 anos, morreu na UPA esperando um leito no João XXIII.

“Durante a audiência, tomamos conhecimento do resultado de uma Auditoria que constatou oito vagas de UTI e o João XXIII dizia que não tinha. Se irmã Marlene foi operada no hospital deveria ser atendida sem a necessidade de recorrer a uma UPA”, frisou.

No que diz respeito ao HU, o vereador disse que as vezes que o diretor esteve na Câmara, fez apenas uma apresentação da estrutura do hospital, e se tem que partir para a ação, e que pessoas continuam morrendo nas UPAs. “Esta CASA tem responsabilidade e que estão nos levando a realização de uma CPI, nos revolta com o que está acontecendo com o HUAC e o João XXIII”, concluiu.

Janduy Ferreira (PSDB) usou a Tribuna para registrar o que foi vivenciado nos últimos 30 dias, na Zona Sul e Oeste da cidade, contemplando os seus moradores com o mutirão Saúde de Verdade.

Disse que a demanda represada era grande, por conta da pandemia do coronavírus. “Neste mutirão mais de 100 mil consultas e exames foram realizados além das marcações de cirurgias”.

GRANDE EXPEDIENTE

Pimentel Filho (PSB) destacou dois assuntos, o São João e o transporte público. Disse que hoje, o grande referencial do Maior São João do Mundo é o Trem do Forró. Lembrou que dois meses antes da festa, 200 homens faziam vistoria nos trilhos de Campina Grande até o distrito de Galante. O ex-prefeito trouxe os vagões de carreta. “Este ano o São João não vai contar com o Trem do Forró”, lamentou.

Foto: Josenildo Costa/CMCG

O vereador falou ainda a respeito do transporte público, disse que na realidade nunca se teve transporte público, o que se tem é concessão pública para empresas particulares.

Bruno Faustino (PTB) iniciou a sua fala, fazendo uma reparação do que disse a respeito do Meninão, de que as escolinhas não estavam funcionando. “Estive no Meninão e constatei que as atividades esportivas estão a todo vapor”.

Waldeny Santana (UNIÃO) disse que no domingo procurou saber o que estava acontecendo com o transporte público, e questionou o prefeito no que diz respeito a ação contra as empresas.

O presidente Marinaldo Cardoso (Republicanos) encerrou os trabalhos convidando os vereadores para a Audiência Pública e para a sessão ordinária da quarta-feira (11), a ser realizada a partir das 9h30.

DIVICOM/CMCG

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