Nesta terça-feira (16) o vereador Alexandre Pereira UNIÃO) e Saulo Noronha (SD) presidiram a 41ª sessão ordinária da 3ª sessão legislativa da Câmara Municipal de Campina Grande, os trabalhos foram secretariados por Waldeny Santana (UNIÃO) e pela vereadora Carol Gomes (UNIÃO). Durante a sessão que contou com a participação de 22 vereadores foram aprovadas sete Atas e 49 requerimentos.
Diante dos últimos acontecimentos alarmantes, o vereador Olímpio Oliveira (União), subiu à Tribuna para exigir do estado a implementação de um programa permanente de saúde mental, especialmente direcionado aos profissionais da área da saúde e da segurança pública.
Infelizmente, a Paraíba também tem testemunhado fatos lamentáveis nos quais esses trabalhadores têm sido vítimas da não ação governamental.
Nos últimos tempos, temos presenciado um aumento significativo nos casos de estresse, ansiedade, depressão e outros transtornos ansiosos entre os profissionais que atuam nessas áreas essenciais para a sociedade. Eles enfrentam condições de trabalho extremamente complicadas, horários exaustivos e, em muitos casos, exposição a situações de risco e violência.
São profissionais que diariamente trabalham na linha de frente, lidando com o sofrimento humano, sofrendo pressão constante e mantendo suas próprias vidas em risco para garantir a segurança e o bem-estar da população. No entanto, muitas vezes, não recebem o suporte adequado para lidar com os desafios emocionais e psicológicos decorrentes dessa realidade.
Diante desse cenário preocupante, é possível que o estado assuma a responsabilidade de implementar um programa abrangente de saúde mental voltado especificamente para os trabalhadores da saúde e segurança pública. Esse programa deve oferecer acesso a serviços de psicologia e psiquiatria, apoio emocional, programas de prevenção e intervenção em crises, além de treinamento para reconhecer e lidar com problemas relacionados à saúde mental.
Além disso, é fundamental que as autoridades governamentais promovam condições de trabalho adequadas para esses profissionais, garantindo um ambiente seguro, carga horária razoável e apoio efetivo em momentos de crise. Investimentos em infraestrutura, recursos humanos e capacitação também são necessários para melhorar as condições gerais de trabalho.
A sociedade clama por ações imediatas e efetivas para enfrentar essa situação preocupante. É fundamental que o governo estadual assuma a responsabilidade de proteger e cuidar daqueles que estão na linha de frente, garantindo sua saúde mental e bem-estar. A implementação de um programa permanente de saúde mental é um passo crucial para fornecer o suporte necessário e reconhecer o valor inestimável desses profissionais para a comunidade.
SAÚDE
Olímpio Oliveira (UNIÃO) na Tribuna falou a respeito da ausência dos governos com a saúde dos seus servidores. “Hoje começamos a sentir as repercussões da falta dos cuidados com a saúde mental dos trabalhadores”. Ele citou os exemplos registrados no Ceará, quando um policial matou quatro colegas. E na Cidade de Salto, em São Paulo, um PM matou dois colegas. O vereador mais uma vez lembrou que em Campina Grande recentemente dois médicos tiraram as suas próprias vidas.
É nítido perceber que os policiais estão padecendo de doenças mentais e não têm a quem recorrer. Muitas vezes sofrem o assédio moral, e injustiças. “Até quando o Estado vai descuidar de quem cuida. Cada pessoa tem uma reação. Cobro ao Governo do Estado para cuidar de quem cuida das pessoas, como policiais, médicos, e professores. Falta um suporte psicológico para estes profissionais”, concluiu.
Anderson Almeida (MDB) na Tribuna disse que Santa Rosa clama por médico e que Posto de Saúde Adriana Bezerra está faltando médicos, As três equipes da Saúde da Família, duas estão incompletas. Que o setor odontológico funciona apenas 30%, e que dois profissionais efetivos cumprem o seu papel. Ele denunciou que uma senhora que tenta marcar uma ressonância desde 2019. Que falta da estrutura física no posto e que vai pleitear à Prefeitura, uma reparação.
Pimentel Filho (PSD) numa aparte disse que a propaganda do grande Mutirão da Saúde de Verdade é enganosa. E mais uma vez mostrou a tabela da Saúde que mais de 3 mil pessoas continuam esperando atendimento cardiológico.
Jô Oliveira (PCdoB) informou que esta não é uma realidade apenas de Santa Rosa, mas em outras unidades e que falta planejamento.
Alexandre Pereira (UNIÃO) informou que o consultório odontológico do Bairro Centenário está com todos os equipamentos montados. Ele lamentou que o Programa Brasil Sorridente do Governo Federal destinou para Campina Grande, a “grande” quantia de 7 mil reais, enquanto o município investe anualmente 1 milhão de reais para o atendimento odontológico.
MINUTO DE SILÊNCIO
A vereadora Carol Gomes (UNIÃO) solicitou um minuto de silêncio em memória póstuma a senhora Almira Soares Souto, de 90 anos, que é sua tia. Rostand Paraíba (PP) incluiu no minuto o seu amigo Darlan da Construção e lamentou o seu trágico falecimento. A vereador Ivonete Ludgério (PL) pediu o silenciamento da CASA por Gilberto Estácio Barreto.
Se acostaram ao pedido de Rostand, os vereadores Luciano Breno (PP), Saulo Germano – se acostou a Rostand Paraíba. Darlan era suplente de vereador da Zona Leste. Alexandre Pereira (UNIÃO), pediu pela senhora Alice Ferreira da Silva.
TRIBUNA
Rostand Paraíba (PP) na Tribuna falou a respeito de um projeto para o esporte da cidade, as areninhas. Disse que atualmente já se conta com o X1 e X2 (modalidades esportivas), e apresentou um vídeo de areninhas da cidade de Fortaleza que utilizam gramado sintético, e informou que já foram entregues 90 areninhas naquela cidade. O vereador destacou que já protocolou projeto na Câmara e espera que seja aprovado pelos seus pares.
Janduy Ferreira (PSDB) falou das suas andanças nos bairros neste final de semana. Mais uma vez destacou os problemas no trânsito enfrentados pela população de Bodocongó e em seu entorno, o movimento é intenso principalmente nas vias que dão acesso às universidade e ao hospital da FAP. Disse ainda da necessidade de uma via única na rua da Igreja de Bodocongó, da necessita de um redutor de velocidade. E solicita a viabilidade de estudo técnico por parte da STTP.
O vereador falou ainda a respeito do Parque Linear do Dinamérica e solicitou a STTP um estudo para melhorar as condições de trânsito na Rua da Cerâmica, motoristas e motoqueiros fazem uma contramão que coloca em risco a vida dos pedestres e dos próprios condutores dos veículos. “A nossa maior preocupação é com a vida das pessoas”, finalizou.
Bruno Faustino (PTB) falou a respeito dos vigilantes. Disse que foi procurado e eles disseram que recebem por parte da Prefeitura apenas 10% do risco de vida, enquanto o setor privado paga 30%, e que não recebem outros benefícios como cesta básica e intrajornada e horário reduzido. De acordo com o vereador, a diferença entre o privado e o público é de 1.000 reais. Ele também falou a respeito dos níveis dos professores.
Saulo Noronha (SD) registrou a entrega de uma moção à Escola Anísio Teixeira, a escola esteve representada pela gestora Janaina e pelas professoras Débora e Vitória.
O vereador Alexandre Pereira (União) fez o registro dos cinco anos da morte de Rômulo Gouveia transcorrido no último dia 13, disse que o Estado politicamente sente a falta de Rômulo e de José Maranhão. Ele ainda parabenizou a vereadora Dona Fátima por mais um ano de vida.
Waldeny Santana (UNIÃO) fez mais uma prestação de contas do seu mandato e falou do pedido de informação a Cagepa no que diz respeito a qualidade da água que está abastecendo os bairros das Cidades, Serrotão e Catingueira, ele também quer saber a respeito do cronograma de construção de rede de esgoto do Palmeira Imperial.
Informou ainda que acompanhou uma agenda do senador Veneziano na cidade, e em uma rádio ele falou da duplicação da BR-104 até Remígio. O vereador disse ainda que a duplicação da BR-230 iniciada na Alça Sudoeste é uma realidade. E mais uma vez fez um relato das ações de Veneziano na cidade.
Pimentel Filho (PSD) voltou a falar a respeito do Maior São João do Mundo, que de acordo com o edital, o valor a ser pago pela empresa que está administrando a festa, será dividido em quatro parcelas, sendo 25% no início do São João e 25% no final. Os 50% restantes serão pagos no São João de 2024.
Também falou a respeito do valor da tarifa de ônibus e que redução tão propalada nunca foi para quem utiliza o transporte coletivo e só quem acreditou é que não paga a passagem.
O vereador Saulo Noronha (SD) encerrou os trabalhos convidando os vereadores para a sessão ordinária desta quarta-feira (17), a ser realizada em formato híbrido a partir das 9h30.
DIVICOM/CMCG