Na última sessão desta terça-feira (19), na Câmara Municipal de Campina Grande, os vereadores utilizaram a tribuna para abordar a preocupante questão da segurança na cidade, em especial após o incidente ocorrido na Praça Clementino Procópio. O triste episódio, envolvendo um militar, a guarda municipal e frequentadores do local, trouxe à tona a urgência de medidas eficazes para garantir a proteção dos cidadãos.
Os legisladores destacaram a necessidade urgente da presença ostensiva da Polícia Militar nas ruas da cidade, principalmente nos pontos considerados vulneráveis, onde pessoas são constantemente vitimadas por ações de vandalismo e assaltos. A ocorrência na Praça Clementino Procópio serviu como um alerta para a importância da atuação policial e da guarda civil, sobretudo no coração da cidade, onde o fluxo de pessoas é constante.
A permanência da Polícia Militar na Praça Clementino Procópio ressalta a relevância da ação policial para manter a ordem e a segurança pública, não apenas nesse local específico, mas em toda Campina Grande. Os vereadores reforçaram a necessidade de medidas preventivas e de vigilância constante, visando proteger os cidadãos e garantir a tranquilidade necessária para o desenvolvimento da comunidade.
Diante dos desafios enfrentados, é fundamental que as autoridades competentes atuem de forma coordenada e eficaz, já que estamos próximo de mais um Maior São João do Mundo”, promovendo ações que contribuam para uma cidade mais segura e acolhedora. A segurança pública é um direito fundamental e deve ser prioridade, visando o bem-estar e a qualidade de vida da população campinense.
SEGURANÇA
Alexandre Pereira (UNIÃO) na Tribuna voltou a falar a respeito da segurança na cidade, e o lamentável fato que aconteceu na Praça Clementino Procópio. Disse que as autoridades policiais descobriram que existe a praça, surge a oportunidade de se fazer uma operação policial naquele local. Lá tem trabalhadores, mas também maus feitores que roubam, consomem e traficam drogas.
O vereador lembrou ainda o aumento dos feminicídios e homicídios no Estado. E que no Anuário da Violência, o governo destacou apenas a redução dos ataques aos Caixas Eletrônicos e assaltos a bancos. E que o Estado contabiliza as mortes violentas apenas no local do ocorrido.
Comentário
Olimpio Oliveira fez algumas pontuações: que a informação de que só é contabilizada a morte no dia do fato, de que não procede. A respeito da Praça Clementino Procópio, disse que existem famílias que moram naquele local e que está precisando de uma ação social da Prefeitura.
Luciano Breno (PP) falou da revitalização do Capitólio, e que a Praça deve ser revitalizada também. Disse que conversou com as equipes da Semas que fizeram uma abordagem naquele local, que foi apresentada a oportunidade de um aluguel social, não aceitaram, e que a maioria tem residência e família. O Centro traz insegurança à população.
Informou ainda, que tem uma família que todas as noite está sentada na frente da loja do seu filho, e que perguntou os motivos, a família tem casa, e vai para o local à noite para pedir. Falou ainda da necessidade de uma ação conjunta, Prefeitura e Estado.
Alexandre citou um exemplo da cidade de Caxias do Sul, que a Prefeitura está fazendo um mutirão todas as noite para retirar quem está morando nas ruas, oferecendo abrigo, clínica para recuperação dos viciados e condições para as pessoas de outros municípios retornarem às cidades de origem.
SUBVENÇÕES SOCIAIS
Olimpio Oliveira (UNIÃO) falou a respeito das subvenções sociais, disse que, o que a Câmara aprovou não vai ter efetividade para a maioria das entidades, por conta da burocracia que estão criando, o que não está na lei aprovada Complementar 200. As entidades deverão prestar contas do uso dos recursos da Secretaria Municipal de Assistência Social da Prefeitura de Campina Grande.
Na Semas estão sendo cobradas as certificações Cebas e Cneas. O CEBAS – Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social é exigido pela Receita Federal, para que a entidade usufrua de isenções. O Cneas – Cadastro Nacional de Entidades de Assistência Social, que permite aos governos federal, estadual e municipal saber quais as entidades existentes no território nacional.
“Não vejo a razão de ser destas duas certificações para liberar os recursos aprovados por esta CASA, a não ser a vontade deliberada de não querer pagar os recursos. Dia 19 de março e ninguém consegue receber as subvenções”. Apelo aos colegas da situação para que se possa fazer uma intermediação entre o Prefeito, a Semas e as entidades.
SAÚDE
Jô Oliveira (PCdoB) voltou a falar a respeito da situação da saúde de Campina Grande. Ela relatou que no sábado à noite, uma pessoa de São José da Mata ligou para comunicar que tinha feito uma série de ligações para o SAMU e que estava se negando ao atendimento. “Liguei para o SAMU para reforçar o pedido e não houve o atendimento para esta pessoa que estava necessitando. Entramos em contato com a Clínica que tem ambulância e motorista à disposição, a família ligou e o meu marido também e o senhor não foi atendido. O setor de transporte da Clínica de São José da Mata, negou o atendimento.
ACÁCIO FIGUEIREDO
Pimentel Filho (PSB) falou a respeito do Acácio Figueiredo, e de uma feirinha criada há cinco anos, e que o prefeito prometeu a sua revitalização e até hoje a promessa não foi concretizada.
Luciano Breno (PP), pela liderança, fez um relatório das ação da Prefeitura na cidade, começando pelo Parque Evaldo Cruz, o Cine Capitólio, Posto de Saúde que foram reformados, Fabricão, ações no Mutirão, no Novo Horizonte, com o saneamento básico e calçamento, no Ronaldo Cunha Lima, e Cuités, calçamento das ruas, e outras ações de iluminação pública.
No que diz respeito ao Acácio Figueiredo existe a previsão de um mercado público que é necessário, e lembrou que a feirinha funciona em uma área invadida, e que não foi retirada pela necessidade da comunidade de ter onde comprar.
Nesta terça-feira (19), 17ª sessão ordinária da 4ª sessão legislativa da Câmara Municipal de Campina Grande, foi presidida por Fabiana Gomes (PSD) e secretariada pelo vereador Janduy Ferreira (PSDB).
Com a evasão dos parlamentares na sessão, a vereadora Fabiana Gomes encerrou os trabalhos por falta de quórum. Ela convidou os vereadores para a sessão ordinária a ser realizada em formato híbrido, nesta quarta-feira (20), a partir das 9h30.
DIVICOM/CMCG