Nesta terça-feira (13), a 52ª ordinária da 3ª sessão legislativa da Câmara Municipal de Campina Grande, realizada em formato híbrido, foi presidida por Fabiana Gomes (PSD) e secretariada por Carol Gomes (UNIÃO).
O Maior São João do Mundo está provando ser um verdadeiro sucesso, nesta edição de 40 anos, trazendo benefícios expressivos para o comércio local e demais setores da região. Pequenos comerciantes estão comemorando boas vendas, enquanto os serviços do município demonstram atenção e cumprimento de suas obrigações. O MSJM está surpreendendo o público, quebrando todos os recordes no ponto principal da festa.
A insegurança global nas ruas tem sido um fator motivador para que as pessoas participem do evento no epicentro da festa. Diante do cenário de confrontos e preocupações em relação à segurança, o MSJM tem se destacado como um refúgio para os moradores e visitantes, oferecendo um ambiente festivo e acolhedor.
O comércio local continua sendo beneficiado dessa atmosfera festiva, com um faturamento que superou as expectativas de anos anteriores. Pequenos comerciantes relataram vendas expressivas durante o evento, impulsionando a economia da região e fortalecendo o empreendedorismo local.
Além disso, os serviços municipais e a parceria pública/privada têm desempenhado um papel fundamental na organização e execução do MSJM. A atenção e o cumprimento de suas obrigações garantem uma experiência segura e agradável para os participantes, fortalecendo ainda mais a confiança da festa.
O público tem comparecido em massa, causando registros recordes de participação no epicentro da festa e preocupação do que já se imaginava, “um evento grande, hoje, em um espaço pequeno”. O MSJM tem atraído pessoas de todas as idades e perfis, proporcionando momentos de cultura, diversão, entretenimento e integração para a comunidade.
A segurança continua sendo uma prioridade no evento, com medidas de prevenção e controle sendo rigorosamente seguidas. Através de uma combinação de esforços dos organizadores e dos serviços municipal e estadual.
O Poder Legislativo Campinense, promove sucessivos embates e opiniões em todas as sessões ordinárias. Os vereadores reconhecem a grandeza do evento e em menos da metade da festa a CASA discute a necessidade de ampliação para o próximo ano.
MSJM E SEUS 13 DIAS
Bruno Faustino (PTB) iniciou a sua fala, falando da abertura do Salão do Artesanato. De acordo com o vereador, já houve recorde de vendas no primeiro dia. Ainda informou sobre os investimentos do Governo do Estado em Campina Grande.
O vereador tratou sobre o ocorrido no Parque do Povo, onde a população derrubou os portões para entrar no evento e que no seu ponto de vista, existe um erro no planejamento da festa.
Anderson Almeida (MDB), disse que sua pauta principal seria o Maior São João do Mundo e que ao presenciar todos os espaços da festa, o povo de Campina Grande ficou isolado. Sobre o espaço privado, o vereador disse que existe no código penal, o chamado “crime tributário”. Nesse sentido, ele explicou que é preciso saber se está ocorrendo prestação de contas do espaço do camarote, visto que Campina Grande cobra 5% de pagamento de imposto sobre o serviço (ISS).
Bruno Faustino (PTB), acrescentou que a limpeza do parque do povo tem sido paga com dinheiro público, em torno de 600 mil reais. “A Prefeitura não conseguiu passar os custos totais da festa para a empresa vencedora. Ainda continuamos a pagar a festa para os empresários obterem lucros’’ – disse.
Saulo Noronha (SD) disse que não esteve ainda no Parque do Povo, mas perguntou se não é o momento de pensar na transferência do local da festa, para uma área mais ampla, ficando instalada durante o ano inteiro. Ele pontuou que a festa gera dividendos incríveis para a cidade, com hotéis, restaurantes, comerciantes e pessoas produzindo. Como representantes, ele disse que é preciso tentar contribuir com a festa.
Jô Oliveira (PCdoB) sobre o Maior São João do Mundo, a vereadora disse que irá continuar indo à festa, ocupando todos os espaços e que não cabe o questionamento da presença dos vereadores no local. Ela também disse que recebem reclamações da população sobre diversos assuntos da festa, pontuando como exemplo, as estruturas precárias no Açude Novo.
Alexandre Pereira (UNIÃO), ainda sobre o São João, disse que a população tem aprovado e questionou se a cidade teria condições de fazer um evento pago apenas pelos cofres públicos. Como exemplo, disse que a cidade de Caruaru, tem os custos de 40 milhões para realizar a festa, com poucos investimentos privados e grande parte do seu pagamento pelo poder público.
Eva Gouveia (PSD) também falou sobre o tema das festividades juninas e disse que acredita que todos os vereadores pensam em um São João melhor. Ela disse que tem presenciado longas filas e espaços pequenos, mas que não torcem contra e que estão todos preocupados com a cultura, com as festividades de Campina Grande, para que a festa aconteça cada vez melhor.
TRIBUNA
Janduy Ferreira (PSDB) iniciou a sua participação na Tribuna falando a respeito das visitas que realizou em alguns bairros da zona oeste da cidade no último final de semana. Desta vez, o vereador foi juntamente com o secretário de Obras Joabe Machado. Em Bodocongó, visitou a Praça do Amor, para garantir a revitalização da praça, com equipamentos para atividades físicas. Nas imediações do Açude de Bodocongó, que já tem assegurado a verba que será aprovada pela União para fazer a revitalização e conclusão, com possivelmente a abertura de uma rua nas proximidades da universidade, solucionando um pedido da população que circula no local.
Também visitou quase todos os bairros do entorno das Malvinas, em algumas ruas, como a Rua Caicó, Rua Cabaceiras e outras na mesma região, para ouvir a reivindicação da população. Além disso, no Conjunto Cinza e alguns bairros acostados, em períodos chuvosos, acontece o aumento de volume de água e o vereador disse que o secretário se comprometeu em buscar soluções. O vereador também registrou a sua presença nas festividades juninas da cidade, prestigiando o forró pé de serra e a cultura junina de Campina Grande.
Alexandre Pereira (UNIÃO) mencionou sobre o evento que ocorreu no último final de semana, se referindo a Marcha do Orgulho LGBT. O vereador disse que tinham dois indivíduos, sendo um de braços abertos na Cruz, e outro indivíduo profanando a Cruz. Ele disse que não compreende os pedidos de respeito e atenção, para que se respeite as minorias, mas que afrontam a maioria. “O Brasil é um país majoritariamente cristão, ainda que não praticante.” – disse. Mencionou que viu crianças com faixas escritas com o termo ‘crianças trans’, o que de acordo com o vereador, isso está confundindo a mente de jovens que no futuro serão possivelmente pessoas que terão dificuldades de viver em sociedade. O vereador disse que o evento, este ano, foi custeado com verba pública do Governo Federal.
Waldeny Santana (UNIÃO) parabenizou pela conquista do vereador Anderson Almeida, que junto ao senador Veneziano, conseguiu o aporte de mais de 2 milhões em emendas para manutenção elétrica do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA). Ainda sobre o Senador Veneziano, ele mencionou que em breve deverá estar funcionando o Hospital do Amor, com o prazo estipulado de 90 dias e que essas são notícias que interessam a cidade de Campina Grande.
Sobre a Casa da Cidadania, que será instalada no Shopping Partage pelo Governo do Estado, o vereador lamentou a ação e justificou que se perdeu uma oportunidade de gerar emprego e renda, caso tivesse sido instalada no Terminal Rodoviário Argemiro de Figueiredo, uma vez que é um equipamento público que se encontra abandonado, diferente do Shopping que precisará pagar aluguel e estacionamento.
Waldeny ainda informou que acontecerá uma reforma administrativa e que apresentou um ofício para que cada secretário apresente um relatório de prestação de contas das ações realizadas no período em que ocupou a pasta. Em caso de não apresentação, ele disse que será votado um requerimento de convocação de cada Secretaria.
Ainda disse que ficaria feliz caso alguém pedisse um relatório do seu trabalho e citou algumas ações, como o projeto de sua autoria para implementação da rede 5G, a zona especial de interesse social no Complexo do Aluízio Campos, assegurando o funcionamento de 83 comércios no local, o alongamento do prazo do crédito consignado, além de outras matérias que impactaram o dia a dia das pessoas e que resultaram em ações práticas. “Espero que em breve seja implementado o parcelamento dos impostos no cartão de crédito’’, frisou.
Sobre pautas da cidade, disse que tem preocupações relativas à abertura dos restaurantes populares, aumento no valor de subvenções e fim dos atrasos, medidas mais ostensivas para que não se formem cracolândias na cidade, além da ocupação Luís Gomes, dos mutirões de saúde e outras ações que precisa de atenção do poder público.
Pimentel Filho (PSD), acrescentou informações a fala do vereador Waldeny, mencionando que o governador não precisou fechar nenhum estabelecimento para realizar abertura da Casa da Cidadania no Shopping, diferentemente do Hospital do Amor, que para ser instalado na Zona Leste, precisará fechar a policlínica que já funciona com 16 especialidades. Pimentel se colocou favorável para abertura do hospital, mas não concordou no fechamento da policlínica. Ele ainda relembrou da promessa do prefeito Bruno Cunha Lima, com relação ao hospital materno-infantil e disse que agora não há mais o que se prometer, mas que é preciso cumprir.
Alexandre Pereira (UNIÃO) ressaltou que não se tem reconhecido as ações realizadas, que quando é feito ou não feito, escuta críticas e reclamações. Ele disse que reconhece a ação do Senador Veneziano, assim como dos investimentos da segurança pública na festa do Maior São João do Mundo pelo Governador do Estado. No entanto, não estão reconhecendo a abertura da policlínica da Liberdade e que parece que tudo está ruim e nada irá ficar melhor, quando se trata da gestão municipal. Alexandre ainda mencionou que não se observa que João Azevedo não entra em brigas políticas quando se trata de Campina Grande.
Bruno Faustino (PTB), foi sobre a convocação dos agentes da Guarda Municipal, visto que não se tem conhecimento da formação da comissão para discutir o tema e que a categoria tem cobrado ao vereador. Ele disse que a comissão é de responsabilidade da Casa Legislativa e até o momento não foi criada. Bruno também mencionou que no momento os agentes estão recebendo uma bolsa-auxílio de um salário, e que precisam ser convocados, antes da expiração dos prazos.
Janduy Ferreira (PSDB), pediu um aparte, e disse que também é importante fazer cobranças ao governo do Estado, como por exemplo, o início da construção do novo Hospital de Clínicas no Bairro das Malvinas. O vereador mencionou que já se passaram dois anos que a CASA aprovou o projeto da doação do terreno e que da mesma forma que ações são cobradas do poder municipal, é preciso cobrar do governo estadual.
Anderson Almeida (MDB), também fazendo um aparte, pontuou que o governo do Estado não irá colocar máquinas no local, para ‘’ enganação’’, sem que seja para de fato construir o hospital. ‘’ Eu não quero que o governo coloque máquinas para enganar o povo. Eu quero que o governo comece e conclua’’ – disse.
Bruno Faustino (PTB), concluindo sua fala, pontuou que o Hospital de Clínicas já está em funcionamento, atendendo a população a pleno vapor, com a realização de cirurgias eletivas, diferente do poder municipal, que fecha os postos de saúde e não os reconstroem.
Alexandre Pereira (UNIÃO) também pediu para discutir o tema, reforçando o tema relativo ao terreno, pontuando que ainda não existe nada que sinalize a construção do hospital no local, ao contrário, o que se tem é lixo. Sobre os postos de saúde, disse que a gestão quer dar qualidade de vida à população, assim como tem sido feito no Bairro do Mutirão, que precisou demolir para construir um novo posto de saúde.
Anderson Almeida (MDB) citou algumas obras que não foram concluídas pelo poder municipal, e que “não concluem obras porque falta responsabilidade com o povo de Campina Grande”.
Jô Oliveira (PCdoB) sobre o tema relativo à Guarda Municipal, a vereadora acrescentou que está em vias de extrapolar o prazo para convocação dos agentes e que recebe reiterada vezes comentários sobre a situação da casa que abriga os profissionais. Além disso, ela acrescentou que o local também não é adequado para a chegada do armamento, diante da necessidade dos cuidados que é preciso ter.
A vereadora Fabiana Gomes (PSD) encerrou os trabalhos convidando os parlamentares para a sessão ordinária desta quarta-feira (14), a partir das 9h30, realizada em formato híbrido.
DIVICOM/CMCG