Realizada no final de semana nas dependências da Câmara Municipal de Campina Grande, a Conferência Municipal da Lei Orçamentária Anual (LOA) foi aberta pelo prefeito Bruno Cunha Lima na sexta-feira (10) e contou com a presença do presidente da CMCG, vereador Marinaldo Cardoso (Republicanos), ex-conselheiro e ex-delegado do Orçamento Participativo.
Em sua fala, o presidente da Câmara, Marinaldo Cardoso saudou a todos presentes e destacou o sentimento de concretização em relação aos anos que já trabalhou em prol do Orçamento Participativo e da audiência ocorrida no dia de hoje. Dedicou também a sua fala a Seu João Cavalcante que se encontra com problemas de saúde e em memória de Seu Genival, pontuando a importância de ambos nessa discussão.
Marinaldo fez uma explanação a respeito do surgimento do orçamento participativo. “Em 1997, o então prefeito Cássio Cunha Lima decretou através da lei 2621/97, que os orçamentos do município teriam que haver a participação da população para discussão prévia e elaboração das peças orçamentárias, para em seguida serem destinadas ao Poder Legislativo, após passar por uma ampla discussão como estava sendo feito no momento presente”.
O presidente Marinaldo relembrou os embates e as disputas nas eleições dos delegados, ressaltando que hoje estão convictos que aquele momento foi salutar para o município, para hoje estar debatendo cada vez mais conscientes, com o objetivo de pensar no bem para o município, mesmo com as diferenças de pensamentos de cada um.
Marinaldo destacou o diálogo com o Prefeito Bruno Cunha Lima, em relação às audiências relacionadas ao orçamento participativo, e de como este instrumento pode ser benéfico para a gestão municipal. Registrou ainda que, apesar das dificuldades na realização devido ao momento de pandemia e da necessidade de seguir todos os protocolos sanitários, a audiência está sendo realizada com este objetivo.
Parabenizou também Crizane Xavier (coordenadora do Orçamento Participativo), a todos os delegados e conselheiros e a todos os secretários que estão iniciando no seu primeiro ano de mandato, assim como os demais que já são experientes.
Ele informou que, em seu primeiro ano de mandato como vereador fez um pedido aos seus colegas parlamentares, em relação a construção do orçamento participativo, ressaltando que se os vereadores acrescentaram muitas emendas, estariam assim destituindo e desqualificando as propostas que vem da população, dos delegados e dos conselheiros, mesmo que essa seja uma prerrogativa dos parlamentares. “Vamos sempre respeitar a decisão, trabalhar em harmonia e conjunto, para que possamos preservar o que seja discutido nas conferências do orçamento participativo. Nós estamos em comunhão com a sociedade’’ – destacou.
***Conteúdo de responsabilidade da Assessoria