Na sessão remota da Câmara Municipal de Campina Grande, desta quinta-feira (8), o requerimento da vereadora Eva Gouveia (PSD), e do presidente, Marinaldo Cardoso (Republicanos), que solicita ao prefeito Bruno Cunha Lima e ao secretário de Saúde, Felipe Reul a inclusão dos Conselheiros Tutelares e dos visitadores do ‘Programa Criança Feliz’ no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19, foi aprovado por unanimidade.
No requerimento, a importância do trabalho de conselheiros e visitadores do ‘Criança Feliz’ é destacada, eles continuaram a trabalhar em paridade com todos os outros profissionais da saúde, e não foram beneficiados com a vacina.
– Vaciná-los é reconhecer a essencialidade a eles atribuída e valorizar o trabalho dedicado que realizam em meio ao perigo da contaminação, a incerteza com a saúde e a vida, ao estresse físico e mental a que forem e continuam sendo submetidos pelo bem da saúde coletiva.
O Programa Criança Feliz em Campina Grande foi o primeiro do Brasil a testar um projeto feito em parceria entre o Ministério da Cidadania, a Microsoft e a Província de Salta, na Argentina. O Brasil foi o quinto país da América Latina a receber o Projeto Horus, uma solução tecnológica de monitoramento de programas sociais voltados ao desenvolvimento infantil.
O projeto tem como objetivo transferir experiências e ferramentas para a implementação de inteligência artificial que apoiem melhorias no atendimento do Criança Feliz. No Brasil, o programa beneficia crianças de até três anos, integrantes do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, e de até seis anos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), além de gestantes.
O Acordo de Cooperação Técnica entre os órgãos foi assinado em setembro de 2019, no dia 25, houve uma reunião em Campina Grande envolvendo o ministro da Primeira Infância de Salta, Carlos Abeleira, uma equipe da Microsoft e membros do Ministério da Cidadania.
Campina Grande é referência nacional do programa Criança Feliz por modelo de visitas remotas a beneficiários, no entanto, as visitas presenciais continuam sendo adotadas para famílias com crianças portadoras de deficiência, casos de violência sexual e/ou violação de direitos.
DIVICOM/CMCG